quinta-feira, 30 de setembro de 2010

...estado de sítio.


Em dia que o governo anuncia a subida de impostos, nomeadamente do iva, para 23%, por ora a taxa mais elevada da união europeia, reuniu a assembleia da Junta em sessão ordinária com assuntos de somenos importância nacional, mas cruciais para o desenvolvimento da nossa freguesia, aliás, que a conduzirão ao caminho do progresso, pelo menos se devidamente localizados.

Falo do Centro Escolar e do Pavilhão Gimnodesportivo, projectos de executivos anteriores, que consta nunca terem avançado por pressões partidárias e ou das freguesias limítrofes. Mas eles foram avançando, começando e bem, pela aquisição dos terrenos e o posterior desenvolvimento dos projectos arquitectónicos, adequados, espante-se, aos terrenos.

Este executivo, sob a batuta camarária, alterou tudo, com o objectivo de deslocalizar o pavilhão gimnodesportivo para Ourém, dimensionou o Centro Escolar para o espaço antes definido para o  tal pavilhão (abandonando os respectivo projectos e deitando ao lixo as respectivas verbas) e esgrimiu o argumento de que a nova escola não caberia no espaço antes comprado para esse efeito. Mas pelo visto cabe, porque existe o tal projecto e em vez das 7 salas agora propostas, seria com 11, meus senhores.
Mas, voltando ao parágrafo anterior, não encontrando terreno em Ourém para o dito pavilhão, volta o mesmo para o Olival e agora, para zona onde também não detêm terreno. Pasme-se. E pede à junta que ceda terreno. Pasme-se duplamente. Terreno que o Executivo não tem a certeza se é baldio ou não! Pasme-se triplamente.

A verdade é que o Edil tem, se tiver vontade política, terrenos próprios para a execução das obras que se propõe, e o nosso executivo será o único responsável se estes projectos não avançarem.

Tiveram estes senhores a hipótese de avançar com projectos que os anteriores executivos foram protelando ano após ano, transformaram a questão da localização, que já era consensual (sem auscultação popular ou outra qualquer), no maior imbróglio de sempre para a nossa Vila, argumentando um plano de desenvolvimento do Olival, pasme-se, (outra vez) de fora para dentro, em vez de, consolidando o coração da Vila, a expansão se faça de interior para exterior.

Pasme-se ainda que afinal o plano de desenvolvimento não existe, porquanto da revisão do PDM, o executivo não lançou nenhuma reclamação no sentido de criar zonas urbanizáveis que sustentassem o tal plano.

Mas estado de sítio? Caro leitor(a), felizmente este texto chegará a poucas pessoas, pois com tantos pasmos, concorda comigo, estaríamos em estado de…

Residente mandatado

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