sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

…O SEGREDO.


Chegou até mim, que em reunião da Assembleia de Freguesia do Olival, dia 28 de Dezembro corrente, na qual por motivos pessoais não estive presente e me fiz representar, entre aprovação de orçamento, alteração de regimento, discussão sobre farmácia, consulta da oposição, o Sr. Presidente da Junta lançou a seguinte afirmação:

- O segredo é a alma do negócio!

Tal afirmação merece-me total atenção, tal é a discordância da sua afirmação com a Gestão de uma Junta de Freguesia na minha humilde perspectiva.
Gerir uma freguesia como se fosse a nossa empresa pessoal e ou sociedade comercial é um enorme atropelo aos fundamentos da constituição portuguesa e aos princípios democráticos que a norteiam.
Uma das competências do Sr. Presidente da Junta é prestar contas à Assembleia de Freguesia e esta fiscalizar as acções do Executivo. Algo que, no Olival teima em não acontecer, com um Presidente de Assembleia conivente, absorto na postura de “deixar andar”, “bem ou mal feito não interessa” e “nas próximas eleições logo verá”. Sem dúvida, má prestação na pessoa que devia ser o garante da democracia de todos os Olivalenses e que poderia ser um pilar de orientação para o Executivo, quanto mais não seja pelo facto do cargo que vem ocupando desde há três mandatos, o que também poderá explicar algumas das suas opções(!).
A lei das autarquias obriga o Executivo a apresentar um enorme número de documentos, Plano de Actividades mais relevantes, Orçamento Anual e Plano Plurianual de Investimentos para que a sua gestão seja transparente e dê a conhecer as linhas de desenvolvimento estratégico para o Olival. Depois obriga a revisões e alterações orçamentais sempre que surja a necessidade de alterações ou correcções, sempre com o objectivo da transparência. Obriga ainda a prestar contas, com espaço para o público, nas reuniões mensais do executivo, em épocas e assuntos definidos, nas reuniões ordinárias e extraordinárias da assembleia,  sempre e quando o assunto o justifique.
A mesma lei obriga também que qualquer Olivalense possa obter resposta sobre qualquer assunto, através de requerimento ao Sr. Presidente da Assembleia em dez dias e ao Sr. Presidente da Junta em vinte dias.

-Sr. Presidente, parece-me que não há lugar ou espaço para segredo se pretender honrar a sua palavra quando diz: “continuar a desenvolver a sua politica na estrita observação da lei” (Fonte: Plano de actividades para ano de 2011), sabendo eu e o Sr. que aqui também não se aplica o provérbio “Palavras leva-as o vento” pois as actas e os documentos garantem que a sua mensagem perdure no futuro.

Falta mesmo é que as pessoas assumam a responsabilidade do que dizem.

O residente

sábado, 18 de dezembro de 2010

Ilumina...as festividades.


No meio de tantas polémicas, siga-se o exemplo da Junta de Freguesia do Olival. Simples, eficaz, bonito e espero não muito caro!

Parabéns pelo bom senso, pelo respeito para com os desfavorecidos, pela época festiva e o desejo muito sincero de que no próximo ano, possamos todos, sem excepção, atingir os objectivos propostos.

Pedro Oliveira

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

...estado de sítio.


Em dia que o governo anuncia a subida de impostos, nomeadamente do iva, para 23%, por ora a taxa mais elevada da união europeia, reuniu a assembleia da Junta em sessão ordinária com assuntos de somenos importância nacional, mas cruciais para o desenvolvimento da nossa freguesia, aliás, que a conduzirão ao caminho do progresso, pelo menos se devidamente localizados.

Falo do Centro Escolar e do Pavilhão Gimnodesportivo, projectos de executivos anteriores, que consta nunca terem avançado por pressões partidárias e ou das freguesias limítrofes. Mas eles foram avançando, começando e bem, pela aquisição dos terrenos e o posterior desenvolvimento dos projectos arquitectónicos, adequados, espante-se, aos terrenos.

Este executivo, sob a batuta camarária, alterou tudo, com o objectivo de deslocalizar o pavilhão gimnodesportivo para Ourém, dimensionou o Centro Escolar para o espaço antes definido para o  tal pavilhão (abandonando os respectivo projectos e deitando ao lixo as respectivas verbas) e esgrimiu o argumento de que a nova escola não caberia no espaço antes comprado para esse efeito. Mas pelo visto cabe, porque existe o tal projecto e em vez das 7 salas agora propostas, seria com 11, meus senhores.
Mas, voltando ao parágrafo anterior, não encontrando terreno em Ourém para o dito pavilhão, volta o mesmo para o Olival e agora, para zona onde também não detêm terreno. Pasme-se. E pede à junta que ceda terreno. Pasme-se duplamente. Terreno que o Executivo não tem a certeza se é baldio ou não! Pasme-se triplamente.

A verdade é que o Edil tem, se tiver vontade política, terrenos próprios para a execução das obras que se propõe, e o nosso executivo será o único responsável se estes projectos não avançarem.

Tiveram estes senhores a hipótese de avançar com projectos que os anteriores executivos foram protelando ano após ano, transformaram a questão da localização, que já era consensual (sem auscultação popular ou outra qualquer), no maior imbróglio de sempre para a nossa Vila, argumentando um plano de desenvolvimento do Olival, pasme-se, (outra vez) de fora para dentro, em vez de, consolidando o coração da Vila, a expansão se faça de interior para exterior.

Pasme-se ainda que afinal o plano de desenvolvimento não existe, porquanto da revisão do PDM, o executivo não lançou nenhuma reclamação no sentido de criar zonas urbanizáveis que sustentassem o tal plano.

Mas estado de sítio? Caro leitor(a), felizmente este texto chegará a poucas pessoas, pois com tantos pasmos, concorda comigo, estaríamos em estado de…

Residente mandatado

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Confirma-se o esperado...

A construção da passagem aérea ou subterrânea da estrada que liga Olival a Ourém depende única e simplesmente de uma decisão politica. Nem questões técnicas, históricas e ou económicas prevalecem, apenas o poder politico pode alterar o que ficou definitivamente decidido, inocentemente sonegado a toda a população, porque somos todos pessoas de bem e que, questionar até pode ser criminoso ao bom nome pessoal.

Reconhece-se o erro mas não se altera a solução.

Espera-se por um “Milagre do Olival” ou a boa vontade do Sr. Presidente da Câmara, do Administrador das Estradas de Portugal, do Sr. Ministro da Administração Interna, do Sr. Primeiro Ministro ou mesmo do Sr. Presidente da República.

Concordarão comigo:

-Confirma-se o esperado…espera-se que a espera não seja em vão! A desacreditação total do poder político, incapaz de servir a população… 

Estive como membro da comissão do IC9 do Olival em reunião com o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Ourém, e tentei passar-lhe a mensagem dessa responsabilidade político-social. O Sr. Paulo Fonseca fingiu não perceber, mas lá que ela existe, existe e todos sabemos as suas consequências…

Quando mais nada resta, avive-se a memória!

O residente

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Complexo Escolar e arredores


A ilustre Vereadora do Edil Municipal e nossa conterrânea, Dra. Lucília visitou a Assembleia de Junta de 30 de Junho de 2010. E fê-lo muito bem, porque trazia uma data de novidades e alguns recados, na maioria endereçados à minha humilde pessoa a quem terei todo o prazer de responder pessoalmente para fundamentar as minhas afirmações.
Mas o que me traz aqui é o Complexo Escolar do Olival, já em concurso público para adjudicação, a iniciar em Setembro e com 25% de execução, ainda este ano, segundo afirmações da Dra. Lucilia.
Como pai encontro-me muito satisfeito, como habitante do Olival, satisfeito na mesma forma e quantidade, como representante de uma parte significativa de votantes do Olival, sinto-me um pouco apreensivo.
A localização do complexo será deslocada para o Brejo, junto ao campo de futebol do C.C.R.O., baseada em argumentos muito válidos, junção do pavilhão desportivo e as instalações escolares e o aumento de contribuição do estado neste projecto.
Ficámos também a saber que as instalações sanitárias do pavilhão farão o apoio ao campo de futebol, decisão essa, que merece todo o apoio, considerando assim haver melhor aproveitamento dos recursos.
É realmente o centro do olival que mais perde e os comerciantes, os mais desalentados, mas não querendo atrasar o progresso, também os mais conformados.
Fica a palavra de apoio a um grupo de pessoas que parece ter sido esquecido.
O residente.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

IC9 versus ER349

Qual desmesurada batalha bíblica, de David e Golias, esta da IC9 e ER 349 parece vir a ter um desfecho bem diferente. O tão esperado e necessário IC9 vai cortar a via rodoviária que liga todo o concelho norte à sede do mesmo. Haverá alternativa, nova em folha, mas que nos obrigará a fazer para sempre cerca de 600 mts a mais. Para todo o sempre, pois felizmente para nós, apenas uma vez na vida, as viagens não são de ida e volta.

A freguesia do Olival até não é a mais prejudicada, pois uma grande parte dela já usa a estrada 356 (Caxarias a Ourém) através do acesso pela zona industrial dos Frades, mas Urqueira, Espite e Matas, sim.

Através da participação numa comissão da Assembleia de Freguesia do Olival para a resolução desta temática, liderada pelo Sr. Presidente da Assembleia (que ainda não fez uma única reunião), estive presente num encontro na Câmara de Ourém com todos os interessados; Vice-presidente, Juntas de Nossa Senhora da Piedade (Ourém), Olival, Urqueira, Espite e Matas, a comissão IC9 do Olival, um habitante das Lousâs e o Eng. da Empresa que ganhou a concessão de construção.

Exprimiram-se todos os argumentos possíveis, inventaram-se até alguns e chegámos ao seguinte:

1- A decisão é definitiva, tendo todos os pareceres favoráveis das instituições que teriam de opinar.
2- Haveria outras soluções, possíveis tecnicamente, mas que não foram estudadas, por falta de reclamação.
3- As freguesias afectadas não foram informadas da alteração do traçado porque a lei apenas obriga as “Estradas de Portugal”a avisar as “Freguesias afectadas fisicamente”.
4- As soluções possíveis são: levantamento popular, providência cautelar e movimento de influências (algo entre a cunha e a corrupção).

A minha conclusão é:

1- Falha grave do processo, na discussão pública, sendo negado o direito de opinar ao um considerado número de habitantes, que não beneficiando na totalidade do traçado do IC9, ainda é prejudicado pelo mesmo.
2- Afectação directa no aumento de tráfego em outra vias (Ribeira de Olival a Abadia) e que para isso não está preparada, no troço da 356 que liga as duas rotundas, negligenciando claramente a segurança dos utentes.
3- Passividade dos nossos representantes locais, mostrando demasiada subordinação ao Edil Municipal, esquecendo na maioria, que são apenas e só os cicerones de quem os elegeu.
4- O reconhecimento do erro no processo, deveria anular o mesmo, pura e simplesmente.
5- E para finalizar, a falta de estratégia dos nossos mandatantes locais…

E mais não sei, e mais não posso…

O residente

terça-feira, 15 de junho de 2010

Sessão de homenagem


Aconteceu no dia 12 de Junho de 2010, no edifício sede do Rancho folclórico “Os Moleiros da Ribeira”, pelas 17h00, no encerramento solene e oficial da Semana Cultural do Olival. Falo-vos da homenagem aos Presidentes Junta de Freguesia do Olival após o 25 de Abril de 1974.
Muitos convidados presentes, Presidente e Ex. Presidente/Vereador da Câmara, Presidente da Assembleia Municipal, Vices, mais Vereadores, Presidentes de Juntas de Freguesias e publico, algum, não muito, talvez por  desconhecimento do local exacto.
A Sra. Secretária abriu as hostilidades (o nervosismo levou-a a ter cara de poucos amigos, apenas isso), apresentando um historial da nossa freguesia, alongado, mas bastante interessante. Penso que esteve muito bem. Dignificou em conta e medida a cerimónia.
Os mais aplaudidos foram o primeiro e o ultimo, o Sr. Manuel Coelho, quase centenário, mas ainda lúcido e o Sr. José Maria, na sua primeira aparição após as eleições, a ter uma ovação de palmas quase sem fim e, como alguém me dizia, do tipo: Volta que estás perdoado! Quanto a isso, só uma palavra a dizer:
- Sr. José Maria, tenha orgulho na sua obra!...
O Presidente da Junta, na sua forma simples e pacata habitual desenvolveu o seu discurso para dentro, enviando recados para os que o criticam e nada fazem, perdendo a oportunidade de passar as preocupações da nossa população, puxando dos galões em nome do povo, de forma a pressionar o edil municipal.
Situação que o Presidente da Assembleia não deixou passar entre os dedos, levantando a voz em nome do povo, sobre o facto da nossa estrada 349 estar em vias de ser cortada pelo IC9. Fê-lo de forma entusiástica, contundente, de punho firme, mas poderia ter feito melhor, pois como Presidente da Comissão da Assembleia para analise deste assunto, proposta por mim em nome do Grupo Moia e aceite, poder-se-ia ter feito uma reunião e assim avançar em nome de todos. Em nome da união que o próprio contradisse, quando momentos antes alegava, que após as eleições a vontade do povo é soberana e que as lutas partidárias deveriam ficar de lado. Os exemplos terão de vir de cima, Sr. Presidente.
Eis-nos chegados ao momento do Sr. Presidente da Câmara usar da palavra. E fê-lo de forma eloquente, com mensagens para todos os presentes, mas abusando nas metáforas e ou quaisquer outras figuras de estilo, ficando-se por um vazio de propostas para o Olival.
Esperava mais Sr. Paulo Fonseca, a mim não me basta, “uns choram, outros vendem os lenços” e “perde-se na castanha para se ganhar na pevide”, isto, mais coisa, menos coisa… (se errei, emendem-me, por favor!).
O residente

segunda-feira, 14 de junho de 2010

CULTIVA-SE A CULTURA

Chegada ao fim a semana cultural do Olival, três pessoas sei que estão de rastos, os elementos do executivo do Olival, a quem dou os meus sinceros parabéns pela iniciativa e o devido incentivo para que esta seja apenas a primeira de muitas.
A riqueza e diversidade do nosso associativismo permitem que se encha uma semana com muitos e variados eventos.
O S. Pedro (tempo) não ajudou, em pleno mês de Junho, ser bafejado por tantos dias de chuva, obrigou com certeza a muitas alterações ao programa estabelecido.
Cometeram-se erros, alguns crassos, outros, incompreendidos, mas ficou-me a sensação que a organização não soube dinamizar as pessoas, faze-las acreditar que se estava a promover a nossa freguesia, porque no final, é apenas disso que se trata.
Pessoalmente, não estive em todas, mas participei activamente numa delas, antestreia do “Carnaval Infernal”, e que, não correu nada mal.
Olival está de parabéns, limem-se as arestas e para o ano, venha mais e melhor porque, Meus Senhores e Minhas Senhoras, a Cultura também se cultiva…

O residente

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A arte de bem puxar o tapete


Assisti, sem dúvida, no dia 2 de Junho de 2010, em reunião extraordinária da Assembleia da Junta do Olival, ao que muitos chamam de “exercício de política”e que a mim me pareceu o “puxar o tapete ao Executivo”.
Em Janeiro deste ano começou por se ouvir falar na “semana cultural”, que serviria para festejar a elevação do Olival a Vila e ainda numa “tourada”, ideia essa que foi evoluindo sem grandes vozes contra. A minha disse-o várias vezes:
- …O projecto é vosso, da vossa responsabilidade, apenas necessitam precaver a sua legalidade e a sua sustentabilidade. Apenas isso!...
Através da minha participação em outros projectos fui acompanhando as reuniões com as associações para a preparação do programa cultural, numas das quais, a Sra. Secretária do Executivo fez várias tentativas de criar uma comissão responsável pela “Festa de Elevação a Vila”. Foi sem sucesso pois o Sr. Presidente não valorizou, embora considere excelente e a quem dou os parabéns. Passo a explicar, a dita comissão alargaria o leque de responsáveis, a analise das decisões seria mais séria, porque a responsabilidade a isso leva, a participação de mais pessoas atingiria maior textura politica, e todos seriam co-responsabilizados pelo sucesso e ou pelo insucesso.
- Volto a dizer Sra. Secretária, a proposta era muito interessante e como agora todos sabemos, com implicações futuras!
Bem, e eis-nos chegados à dita reunião, com vários pontos importantes mas que aqui, apenas quero destacar um: “Revisão às opções do Plano Plurianual de Investimentos e ao Orçamento - apreciação e votação”, ou seja, a introdução de 40.000 € para a “Festa do Aniversário da Vila”/ “Tourada”. Despesa essa fundamentada pela receita previsional de 40.000 € do mesmo evento.
- Consignação de verbas!?! Errado, ilegal, impossível! Motivo mais que evidente para votar contra e que assim mantive!
Mas, quem puxou o tapete? O outro lado da maioria, chegou-se para o lado (absteve-se), fez uma vénia e deu ordem para avançar! Só não benzeu!
- Meus senhores, isso não se faz! Isso, não se faz! Bem, eu não faria!!!
O residente

quinta-feira, 3 de junho de 2010

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Soube a pouco…

Refiro-me à Assembleia da Junta de Freguesia do Olival de 7 de Maio do 2010 com o ponto extremamente importante da ordem de trabalhos: “Apresentação, discussão e votação dos documentos da prestação de contas da gerência referente ao ano dois mil e nove, e apreciação do inventário de todos os bens, direitos e obrigações patrimoniais e respectiva avaliação.”

Na sua senda já corriqueira, a mesa da Assembleia, na pessoa do Presidente e o Executivo, vão marcando as Assembleias desrespeitando as datas limite legais, aparentemente sem medir as graves consequências, e digo aparentemente porque a insistência neste tipo de ilegalidade parece-me propositada, pois a destituição dos órgãos da Assembleia trariam também o fim a este executivo, provocado por outrem e terminando assim, também o desnorte deste mandato.

Na intervenção do Sr. Presidente da Junta, esperava mais, esperava algumas palavras referentes à gestão anterior, aos gastos astronómicos na caça ao voto, na ilegalidade da contratação de uma Médica, etc., … mas nada, nickes, niente, zero… apenas um silêncio aterrador!

Muito me espanta, tal é o casamento destas duas forças políticas, PS e PSD, que amordaçam de tal forma o Presidente da Junta a ponto de o afastar literalmente das pretensões do eleitorado que o elegeu.

-Como a memória é curta, Sr. Presidente!


Mas nem tudo foi mau, agradou-me a participação activa do público, introduzindo este, dados muito importantes, neste caso, “complexo escolar”e que o executivo parecia desconhecer.

- Mesmo assim, soube-me a pouco!!!

O residente.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

25 de Abril de 2010


Por todo o lado relembra-se 25 de Abril de 1975, eu lanço um olhar para o 25 de Abril de 2010.

...

O residente

segunda-feira, 12 de abril de 2010

…e os correios?...

…e os correios? Lancei eu a questão!

Segundo consta, os serviços CTT manter-se-ão como estão no Olival enquanto se mantiverem as condições actuais. E falo-vos do contrato de arrendamento do espaço e da aderência da população aos seus serviços.

Não é definitivo, pois alguém, de vez em quando, altera as regras…

Noticia boa, não para todas as partes, que o digam os proprietários, a quem aconselharia mudança de estratégia, aproveitando a excelente localização do edifício.

Fica aqui o registo positivo para a generalidade da população…

O residente.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

...novo serviço em Olival...

Olival vai ter um novo serviço ao domicílio, o da entrega de medicamentos!

A notícia surge no “Noticias de Ourém”, edição de 9 de Abril de 2010, que publico, por considerar muito interessante o seu conteúdo e que aconselho a sua leitura.


Sem pesquisar muito, recebo a informação de que a existência da Farmácia no Olival, é coisa para o inicio da Republica, foi primeira que em Caxarias, Urqueira, Espite, Albergaria dos Doze e outras mais. Mas agora fechou e,… “nada podemos fazer!” Porém, a questão é o nada que não se fez! Na minha singela opinião sobre a dinâmica olivalense, com o débil funcionamento da nossa extensão de saúde durante mais de uma década, a saída sistemática de utentes do olival para as outras extensões, esperava-se o quê? Milagres! A Farmácia deslocou-se para Fatima e sofrerá concerteza o milagre financeiro que não estaria ao alcance na nossa pacata vila, embora não acredite muito na “”…não era rentável, tivemos que tomar esta decisão”.

A verdade é que a farmácia é privada e aos seus donos foi-lhe permitido esta deslocalização, ponto final!

E para justificar o que me vai na alma, edito um outro texto escrito e publicado em 15/09/2009, que dizia assim:

“O funcionamento do Centro de Saúde do Olival e a sua falta de Médicos é o problema mais grave na Freguesia. A falta de consultas tem afastado os utentes do Olival para outros Centros, o que corresponde a menos consultas e menos utentes, daí menos receitas, o que tem condicionado o funcionamento da farmácia com menor número de vendas e assim fomentando a mais que provável saída do Olival.

Mas a saída da farmácia é parte de um problema mais vasto, porque menos pessoas no comércio local, menos pessoas nos correios e a respectivo agravamento dos problemas que todos já advinham para os comerciantes, é apenas a morte lenta e dolorosa da recém-nascida Vila que assim vai perdendo a sua população e, consequentemente, deixa de necessitar de nova escola, do novo parque desportivo, do seu pavilhão Gimnodesportivo e das suas Associações, pois a população vai diminuindo e os casais jovens partem para outros locais com melhores condições.

Mas quem acha que o problema do comércio local é apenas um problema dos comerciantes, desengane-se, porque sem o comércio local, os habitantes passam a fazer as suas compras fora do Olival, possivelmente em grandes superfícies, despendendo mais dinheiro e mais tempo para lá chegar e os lucros dessas empresas, em vez de ficarem na Freguesia ou Concelho, na maioria das vezes, vão para bem longe.

E o Olival? Cenário demasiado negro? Mas bastante realista, pois o problema dos Médicos perdura há quase 10 anos e a Farmácia está na eminência de sair do Olival, com o projecto já aprovado para Fátima.”

…Gostaria apenas de acrescentar, e os Correios?

O residente.