segunda-feira, 26 de abril de 2010

25 de Abril de 2010


Por todo o lado relembra-se 25 de Abril de 1975, eu lanço um olhar para o 25 de Abril de 2010.

...

O residente

segunda-feira, 12 de abril de 2010

…e os correios?...

…e os correios? Lancei eu a questão!

Segundo consta, os serviços CTT manter-se-ão como estão no Olival enquanto se mantiverem as condições actuais. E falo-vos do contrato de arrendamento do espaço e da aderência da população aos seus serviços.

Não é definitivo, pois alguém, de vez em quando, altera as regras…

Noticia boa, não para todas as partes, que o digam os proprietários, a quem aconselharia mudança de estratégia, aproveitando a excelente localização do edifício.

Fica aqui o registo positivo para a generalidade da população…

O residente.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

...novo serviço em Olival...

Olival vai ter um novo serviço ao domicílio, o da entrega de medicamentos!

A notícia surge no “Noticias de Ourém”, edição de 9 de Abril de 2010, que publico, por considerar muito interessante o seu conteúdo e que aconselho a sua leitura.


Sem pesquisar muito, recebo a informação de que a existência da Farmácia no Olival, é coisa para o inicio da Republica, foi primeira que em Caxarias, Urqueira, Espite, Albergaria dos Doze e outras mais. Mas agora fechou e,… “nada podemos fazer!” Porém, a questão é o nada que não se fez! Na minha singela opinião sobre a dinâmica olivalense, com o débil funcionamento da nossa extensão de saúde durante mais de uma década, a saída sistemática de utentes do olival para as outras extensões, esperava-se o quê? Milagres! A Farmácia deslocou-se para Fatima e sofrerá concerteza o milagre financeiro que não estaria ao alcance na nossa pacata vila, embora não acredite muito na “”…não era rentável, tivemos que tomar esta decisão”.

A verdade é que a farmácia é privada e aos seus donos foi-lhe permitido esta deslocalização, ponto final!

E para justificar o que me vai na alma, edito um outro texto escrito e publicado em 15/09/2009, que dizia assim:

“O funcionamento do Centro de Saúde do Olival e a sua falta de Médicos é o problema mais grave na Freguesia. A falta de consultas tem afastado os utentes do Olival para outros Centros, o que corresponde a menos consultas e menos utentes, daí menos receitas, o que tem condicionado o funcionamento da farmácia com menor número de vendas e assim fomentando a mais que provável saída do Olival.

Mas a saída da farmácia é parte de um problema mais vasto, porque menos pessoas no comércio local, menos pessoas nos correios e a respectivo agravamento dos problemas que todos já advinham para os comerciantes, é apenas a morte lenta e dolorosa da recém-nascida Vila que assim vai perdendo a sua população e, consequentemente, deixa de necessitar de nova escola, do novo parque desportivo, do seu pavilhão Gimnodesportivo e das suas Associações, pois a população vai diminuindo e os casais jovens partem para outros locais com melhores condições.

Mas quem acha que o problema do comércio local é apenas um problema dos comerciantes, desengane-se, porque sem o comércio local, os habitantes passam a fazer as suas compras fora do Olival, possivelmente em grandes superfícies, despendendo mais dinheiro e mais tempo para lá chegar e os lucros dessas empresas, em vez de ficarem na Freguesia ou Concelho, na maioria das vezes, vão para bem longe.

E o Olival? Cenário demasiado negro? Mas bastante realista, pois o problema dos Médicos perdura há quase 10 anos e a Farmácia está na eminência de sair do Olival, com o projecto já aprovado para Fátima.”

…Gostaria apenas de acrescentar, e os Correios?

O residente.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

...profecia...

Há alguns meses atrás, no auge eleitoral, profetizava-se um futuro não muito brilhante para a nossa “Vila Jardim”, na altura, quase dantesco. Na verdade, passo em frente, passo à retaguarda, infelizmente, a profecia mantêm-se…

Após tantos anos de instabilidade na assiduidade da assistência médica na extensão do centro de saúde do Olival, agora num processo talvez insuficiente mas estável, que em parcos meses não foi capaz de contrapôr a anunciada saída da farmácia.

Pois é, caros amigos, a nossa Vila deixou de ter o “serviço básico” de uma farmácia!

Resta-nos uma “Para-farmácia” e o serviço de encomenda de medicamentos.

O fecho da dita-cuja não foi hoje, nem foi esta semana, e este artigo poderá estar já fora de tempo, mas foi propositado, pois considerei importante esperar pelas reacções oficiais, aqui dos mandantes do Burgo.

Aos meus ouvidos, nada chegou a não ser a perplexidade dos proprietários pela total ausência de protesto.

Muitas vozes, logo dirão, a farmácia é de privados, a Junta de Freguesia nada poderia ter feito! Não sei se algo foi feito, mas muito se deveria ter feito! …repetitivo para soar ao rufar de um tambor em contraponto a esse silencio ensurdecedor.

Preocupado porque que na calha está a saída dos serviços dos CTT, com a entrega parcial dos seus serviços a um privado ou à Junta…

Renitente porque nos preparamos para celebrar o 1º aniversário da elevação a Vila com pompa e circunstancia quando existem apenas razões para preocupação.

O papel da Junta de Freguesia em defender os interesses da sua população continua a ser esquecido e o trunfo do silencio continua a ser, abusivamente,…usado!...

…Não compreendo, não aceito, não tolero!…

Culpas? Evidentemente para todos os que fizeram parte dos executivos e das assembleias de Junta durante tantos anos e que não tiveram o discernimento de olhar o futuro, bem ou mal, mas de alguma forma planeada, de alguma forma sustentada para a criação desta “Vila”.

O que me deixa deveras possesso, é ver que estamos num declínio anunciado, a retoma será a longo prazo e continuamos impávidos e serenos…no nosso cantinho!...

…volto a escrever o que tantas vezes escrevi:

- POR UM OLIVAL ACTIVO…

…tantas vezes!…

O residente