sábado, 2 de janeiro de 2010

Assembleia Ordinária da Junta de Freguesia do Olival

2009/2012_29/12/2009

Sendo esta, a primeira Assembleia Ordinária neste mandato, impus a mim próprio a melhor preparação possível para esta reunião, que sabíamos ser bastante aguardada pela população, o que se confirmou com a grande aderência da mesma, denotando-se com grande agrado nosso, a presença de muitos Moianos.

Reunião de cariz muito técnico, com pontos na ordem do dia como, aprovação do orçamento e plano de actividades, aprovação do regimento interno, imperava a leitura de muitas páginas de alíneas e artigos das respectivas leis. E foi o que se fez com alguns elementos a dedicarem cerca de 16 horas para esta reunião.

A leitura destes documentos trouxeram ao de cima algumas fragilidades e também ilegalidades na forma como os trabalhos têm sido conduzidos na nossa Freguesia.

Refiro-me à Tomada de Posse e à não convocação da Oposição para participar na realização de documentos como o Orçamento da Junta e o Respectivo plano de Actividades.

Grave falha e muito importante para nós, pois são os documentos que definem as grandes opções do Executivo, são estes os formalismos que passam o Programa Eleitoral para a execução ou não!.. (o nosso e também o dos outros)

…e é também a tentativa de inclusão das nossas propostas, aprovadas ou não, que nos permitem um suporte moral para as executarmos por conta e risco.

De uma forma mais simples, queremos conhecer a posição dos outros grupos parlamentares em relação às nossas propostas; sim ou não.

Bem verdade é o facto de que existem pessoas no nosso grupo, umas mais influentes do que outras, mas no final o grupo funciona como um todo, opinando e alterando muitas vezes as linhas de decisão, cabendo-me a mim, como porta-voz de grupo, ser o cicerone das suas preocupações e dos seus apelos.

De forma bem mais acesa que o comum, com elementos a extravasarem de forma menos correcta a sua opinião sobre o decorrer da reunião, lá se findou a dita por volta da uma hora da manha.

Definitivamente, o quadro politico do Olival mudou, o MOIA encontrou o seu espaço. De realçar a postura do Nosso Presidente da Junta, com a sua humildade, soube reconhecer quando não dominava os factos, soube expor a sua posição sem recorrer a comentários jocosos, bem ao contrário de colegas seus.

Em suma, o Sr. Fernando Ferreira agiu sempre como Presidente da Freguesia do Olival e não se pede mais. Por outro lado, nota-se falta de apoio do seu Grupo Parlamentar que não preparou minimamente a Assembleia, faltando até um elemento e os seus deputados cometendo uma enorme falha, pois em nenhum momento, terem reconhecido o trabalho e dedicação de colegas seus, agora não presentes como deputados, mas que durante muitos anos defenderam a ideologia e as cores do seu partido.

O Grupo Parlamentar que presidia anteriormente o executivo, parece ainda não refeito do resultado da Eleição Eleitoral, mostrando claramente estar desmembrado, com preparações em separado para esta Assembleia.
Receberam com muito espanto o pedido de louvor para o Sr. José Maria, anterior Presidente, por mim proposto e unanimemente aprovado.
Reitero de novo, a exclusividade deste pedido de louvor, ser na íntegra para o Sr. José Maria com a dedicação de tantos anos à causa Olivalense e nada ter a ver com os executivos que representou.

Em termos de conclusão; o MOIA pretende trabalhar em prol do Olival e no que legalmente lhe é permitido, estará sempre a atento, pois é o papel que lhe é atribuído, quando simplesmente é abandonado a um canto. Por outro lado, a participação do Moia nas grandes decisões torna-o conivente e por consequência, menos crítico.

O PSD, está como peixe na água, a inércia e a nulidade das suas propostas servem o seu objectivo principal, evitar que o Executivo construa.

Por fim, o PS na figura do seu Presidente demarca-se do restante grupo, humilde na escuta dos deputados, pretende ser Presidente de todos os Olivalenses, faltando-lhe claro apoio parlamentar e terá exigir de si mesmo, maior cautela na escolha de quem o pretende ajudar.

O residente Mandatado

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