quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

…o acto de bem-fazer a coisa…

O Presidente da Junta do Olival actual, cometeu uma ilegalidade no procedimento do acto de eleição dos restantes cargos do executivo, mal informado ou mal aconselhado, retenho como facto de pouca importância, tendo em conta que não alterará a composição do mesmo, digo eu!

Na Assembleia Ordinária de Dezembro, um elemento do público fez a devida chamada de atenção, a mesa da Assembleia após alguma pesquisa, reconheceu o erro, pelo menos na pessoa do Sr. Presidente da Assembleia, que se prontificou a resolver através duma Assembleia Extraordinária. Poderia resolver de outras formas, mas por sua decisão, assim não o fez.

Mas, comprometeu-se a realizar a dita Assembleia Extraordinária e, após esse momento, ficam abrangidos pela Lei Autárquica os prazos para a convocatória dessa mesma reunião.

Prazos que não se cumprem, aliás, mais uma vez!...e deixa-me pensativo, apreensivo, exclamativo, renitente e claro, interrogativo!

E deixo eu aqui que, as minhas dúvidas sejam também as vossas, e que as vossas respostas sejam também as minhas e, já agora, as nossas:

- A lei, existindo, deverá ser escrupulosamente cumprida, certo?

- Embora a nossa Constituição assuma que o desconhecimento da mesma não é motivo para não a cumprir, reconheço que é muita informação e também reconheço que errar é humano. E é aí que se encontra a dificuldade de criar Leis, permitindo que na maioria das vezes os erros possam ser corrigidos. Erramos, corrigimos, aprendemos e avançamos, certo?

- E a reincidência dos mesmos erros? Deixa-nos confusos, não? A mim, lembra-me alguém que costuma dizer:

-Gosto muito de ler nas entrelinhas!

…e eu:

- Estou ainda a aprender a ler as entrelinhas, embora nestes três meses de andanças politiqueiras, veja já muitas, talvez demasiadas! Algumas demasiado desprovidas de motivação construtiva para a nossa Freguesia, apoiadas em erros de barba grisalha e hábitos antigos, ditos seculares, mas ilegais e claramente castradores da nossa democracia.

Eu estou atento! Mas, estamos todos atentos?...

…O acto de bem-fazer a coisa custa tanto como mal a fazer, mas iliba-nos das consequências que os erros nos possam trazer e que também a lei complementa.

…pois, sinto-me muito menos confuso!...

-Obrigado por partilhar este momento comigo!

O residente, claro!

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